O Disclosure Advisory Board defende divulgação completa de todos os acionistas de empresas públicas
O segundo informe oficial de grupo estimado solicita transparência na identidade de acionistas para que a divulgação seja uma rua em mão dupla
PR Newswire
NOVA YORK

O Disclosure Advisory Board (Conselho Consultivo de Divulgação) -- um conselho de 15 pessoas, composto de líderes nas comunidades corporativas, regulatórias, acadêmicas, de investidores, e de divulgação, organizado pela PR Newswire -- anunciou hoje recomendações para a divulgação de acionistas, expressando sua preocupação de que a ocultação da identidade dos acionistas está criando um mercado desordenado nos EUA.

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Num informe oficial recém publicado, "Shareholder ID: The Resounding Silence of Non-Disclosure" (Identidade do acionista: O silêncio retumbante da não divulgação), o Conselho solicita que os investidores sigam as melhores práticas emergentes globais revelando suas identidades, e que os órgãos reguladores re-examinem as regras existentes de divulgação de acionistas, desatualizadas por novos investimentos derivados. Além disso, o Conselho afirma que a falta de divulgação da identidade dos acionistas está afetando negativamente os mercados de capitais dos EUA, ao permitir que comportamentos destrutivos fiquem sem verificação, colocando os EUA em desvantagem competitiva no cenário mundial.

O informe oficial, o segundo de uma série do Disclosure Advisory Board, foi publicado em conjunto com a maior reunião de profissionais de relações com investidores, a conferência anual do National Investor Relations Institute (NIRI, Instituto Nacional de Relações com Investidores) - em Orlando, Flórida, de 3 a 6 de junho.

"Mercados acionários vibrantes dependem da participação ativa dos investidores. Entretanto, certas práticas nos EUA emitem sinais confusos e colocam muitos investidores em desvantagem," disse Mark Hynes, presidente e porta-voz do Disclosure Advisory Board, e diretor gerente dos Serviços Globais de Relações com Investidores para a PR Newswire. "A não divulgação da identidade dos investidores não é apenas um problema para as empresas públicas. Isto cria um mercado desordenado para todas as partes envolvidas."

"No entanto, é a empresa que corre o risco maior. A falta de informações do investidor expõe as ações a potenciais manipulações de preço por acionistas desconhecidos com intenções desconhecidas, aumentando a vulnerabilidade da empresa para aquisição de controle acionário e lutas por procuração. Este manto de sigilo do investidor torna também as empresas suscetíveis às agendas de fundos hedge e de outros acionistas de curto prazo que podem provocar práticas desfavoráveis aos objetivos dos negócios de prazo mais longo".

"Conseqüentemente, acreditamos que é tempo para que os investidores desconhecidos dos EUA quebrem o seu silêncio retumbante. Estamos solicitando uma transparência na identidade dos investidores para fazer da divulgação uma estrada em mão dupla. Em uma época de defesa do 'direito de saber', as empresas públicas dos EUA devem ter o direito de saber quem são os seus acionistas."

Ao expor a sua opinião sobre a divulgação da identidade dos acionistas, o Disclosure Advisory Board anotou as seguintes preocupações que, o conselho acredita, devem ser resolvidas para que os mercados de capitais dos EUA voltem a ser competitivos:

* A falta de conhecimento dos acionistas -- bem como recursos jurídicos ou regulatórios -- coloca as empresas em risco considerável.

* As práticas do mercado inibem os profissionais de divulgação na comunicação direta com certos investidores. Embora acionistas clamem por votação por maioria ou por "say on pay" (opinar sobre salários executivos), a proibição de comunicações diretas com investidores é desvantajosa para empresas e para diretorias corporativas, e até mesmo para os próprios acionistas.

* A falta de identidade de investidores e de comunicações diretas com eles contribui para práticas como a de votos vazios que, além de afetar o resultado de eleições de diretores, podem também proporcionar vantagens injustas para alguns investidores que podem até mesmo estar em posições negativas.

* A prática crescente de ações "emprestadas" possibilita a investidores desconhecidos sem interesse econômico, ou com participação limitada, ter poderes excessivos em eleições que afetam emissores e outros investidores. Assim que os tomadores de ações emprestadas votam, alcançam seus objetivos e devolvem as ações, eles deixam os outros investidores e as empresas públicas às voltas com os distúrbios subseqüentes.

* Desde a Regulation Fair Disclosure de 2002, as empresas vem sendo submetidas a uma pressão crescente para divulgar simultaneamente as informações, mas elas estão fazendo isto para uma audiência que talvez só conheçam parcialmente. Isto torna difíceis as comunicações eficazes e objetivas.

* Existem paradoxos notórios entre os mercados de capitais nos EUA e os de outros países. Por exemplo, emissores de fora dos EUA podem saber mais sobre os seus investidores americanos, do que os emissores dos EUA podem saber sobre os mesmos investidores americanos. Não sendo resolvidos, estes paradoxos podem empurrar os mercados de capitais dos EUA para fora da competição.

* Produtos e práticas financeiras mais novas, tais como os derivados baseados em dinheiro de crescente popularidade, permitem aos investidores agregar ações sem obrigações de divulgação de identidade a emissores ou a outros participantes do mercado. A preponderância e a magnitude destas atividades vem causando um impacto retumbante nos mercados.

William A. Relyea, diretor gerente da H.C. Wainwright & Co., Inc. e membro do Disclosure Advisory Board, comentou, "O resultado final desta síndrome do acionista desconhecido é que isto permite a investidores com um capital significativo a manutenção de um anonimato seguro que lhes faculta movimentações turbulentas no mercado, particularmente com ações individuais. Isso geralmente causa um impacto desfavorável na empresa, em seus acionistas, bem como nos funcionários e em outras pessoas que dependem dos serviços que a empresa fornece."

Hynes concluiu, "O problema da identidade dos acionistas dos EUA pede uma ação imediata. A não divulgação dos acionistas está criando um mercado desordenado nos EUA, tornando-o menos atraente do que em outros locais de investimentos de outras partes do mundo".

"É tempo dos acionistas desconhecidos quebrar o seu silêncio e anunciar quem eles são. O silêncio coletivo neste setor não é mais uma opção."

O informe oficial completo, o segundo publicado pelo Disclosure Advisory Board, está disponível no http://disclosureadvisoryboard.mediaroom.com/. Para ler o blog de Mark Hynes, Transparency Matters, visite o http://transparencymatters.blogspot.com/.

Sobre o Disclosure Advisory Board

O Disclosure Advisory Board foi criado pela PR Newswire em junho de 2006 para avaliar e comentar a situação da divulgação e da transparência corporativa. Composto de 15 pessoas e totalizando 450 anos de experiência em regulações e conformidades, o objetivo do Conselho é debater os problemas atuais de divulgação e de governança; e, com base nas discussões, propor "as melhores práticas" para os relatórios financeiros e corporativos. O Disclosure Advisory Board acredita que a comunicação - divulgação e transparência - é a base para se conseguir de volta a aprovação pública.

Os membros do painel são: John Bierbusse, diretor corporativo da A G Edwards e analista de pesquisa acionária, aposentado; Janet L. Fisher, sócia da Cleary Gottlieb Steen & Hamilton LLP; Valerie Haertel, VP/diretora de relações com investidores da Medco Health Solutions, Inc.; Jerry Hostetter, VP/diretor de relações públicas e de relações com investidores da Smithfield Foods Inc.; Deborah Kelly, sócia da Genesis Inc.; Mark Hynes, diretor gerente dos Serviços Globais de Relações com Investidores para PR Newswire; Jack L. Kelly, um dos chefes da equipe de pesquisa industrial da Goldman Sachs; Mary Beth Kissane, presidente e fundadora da Corporate Perception Research; Sam Levenson, VPS de relações com investidores da Sony Corporation of America; William A. Relyea, diretor gerente da H.C. Wainwright & Co., Inc.; Diane Salucci, VPS da Bear Wagner Specialists LLC; Martin Shea, VPE de relações com investidores da CBS Corporation; Kurt Stocker, membro do conselho de administração da NYSE Regulation, Inc. e presidente do Comitê Consultivo de Investidores Individuais da Bolsa de Valores de Nova York; Anna Sussman, diretora de relações com investidores e de comunicações corporativas da Pharmion Corporation; Louis M. Thompson, Jr., sócio da Genesis Inc., diretor gerente da Kalorama Partners, e antigo CEO, presidente e membro do conselho de administração do National Investor Relations Institute.

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